Após fechar 2017 no vermelho, Fortaleza projeta encerrar 2018 no lucro.
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Financeiro após fechar 2017 no vermelho, Fortaleza chega a déficit zero em quatro meses da temporada vigente e planeja encerrar ano do centenário com dinheiro em caixa.
Nos primeiros quatro meses da temporada 2018, o Fortaleza vem operando sem nenhum déficit. A informação é do coordenador do programa de sócios do Leão, Gigliani Maia, que garante: “tudo que foi acordado está sendo cumprindo rigorosamente em dia”. Começar o ano equilibrado é um ponto positivo, visto que o Tricolor fechou 2017 no vermelho, mas ainda não é garantia que em dezembro as despesas vão ser menores ou iguais às receitas.
O plano orçamentário aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube para este ano prevê uma receita de R$ 24,02 milhões e despesas que alcancem até R$ 23,8 milhões, o que deixaria em caixa R$ 220 mil.
O lucro previsto é irrisório para um clube do porte do Fortaleza, mas pelo menos o balanço ficaria no azul, diferente do que aconteceu no ano passado.
Mesmo com o aporte financeiro feito por Luiz Eduardo Girão e outros conselheiros (R$ 5.951499,68), o aumento significativo de sócios entre setembro e dezembro (período de todo o mata-mata da Série C e anúncio de Rogério Ceni como novo técnico) e as bilheterias das decisões da terceira divisão nacional, o Leão ficou com déficit de R$ 1.192.688,88 milhão em 2017.
“O orçamento tem sido cumprido rigorosamente, mas ainda é uma grande incógnita, porque a gente entende que receita aumenta em função dos resultados dos jogos e elas vão chegar mais lá pra frente”, explica Gigliani. Até aqui, na Série B, a diretoria tricolor tem considerado os números de bilheteria bons, mesmo que em termos de renda líquida o Fortaleza seja apenas o sexto time que mais arrecadou, com um total de R$ 48.924,77 mil em dois jogos como mandante.
A maior fonte de receita hoje, assim como foi no ano passado, é o sócio torcedor. Se em 2017 o faturamento foi de R$ 5.770.297,27 milhões, para esta temporada a previsão é de cerca de R$ 8 milhões.
Hoje o Tricolor tem cerca de 18 mil sócios, tendo menos de dois mil com inadimplência — Gigliani explica que o torcedor que deve uma parcela ou duas acaba regularizando posteriormente para voltar a ir aos jogos, por isso não dá para não considerá-los ativos.
Fora da Copa do Nordeste e Copa do Brasil, as receitas por participação em competições e premiações dentro delas vão fazer falta na contagem final, mas em compensação vão entrar novos recursos, como patrocinadores e cota de TV da Série B do Brasileiro, no valor de R$ 6 milhões.
“O fato de ter chegado à Série B, de ter o patrocínio da Caixa ajudam e muito, mas não podemos esquecer que as despesas acompanham esse crescimento e investimentos foram feitos no clube, de patrimônio, por exemplo. Então isso vem junto do acesso”, alerta o presidente do clube, Marcelo Paz. Mesmo com a elevação dos gastos, o presidente acredita que o próximo demonstrativo apontará para uma gestão equilibrada.
“Eu não posso cravar que a gente vai ter um superávit esse ano porque existem algumas variáveis, mas tenha certeza que um dos objetivos da nossa gestão é terminar o ano e encerrar a gestão do clube com um balanço melhor do que recebemos”, afirma Paz.
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