Majestade dos acessos


Ele foi o primeiro técnico cearense a ganhar destaque nacional. Inspirou outros nomes do Estado a romperem a barreira da terra alencarina e assumirem comandos técnicos de agremiações de outros torrões. Tem dois títulos brasileiros, um deles conquistado recentemente, com o Ferroviário, e uma mão cheia de acessos. Aos 55 anos, pai de três filhos, Marcelo Vilar diz que não celebra mais conquistas, sente-se apenas aliviado com elas. Não que ele tenha perdido o gosto pelo futebol, pelo contrário. O veterano, inclusive, não se deixa rotular como ultrapassado e nem cogita "pendurar a prancheta". Na entrevista, Vilar relembra toda a carreira e fatos inusitados em passagens por Palmeiras, Barueri e Ferroviário, além de contar o causo de quando foi "espião" por um dia.
Marcelo Vilar - Comecei em 1985. Antes eu fui jogador da base de Fortaleza e Ceará, até me profissionalizar pelo Vovô em 1981. Dois anos depois, fui para o Tiradentes, mas troquei o campo pelo futsal em 1984 porque eu tinha acabado de me formar em Educação Física e quem jogava no Sumov, naquela época, conseguia emprego pela Secretaria de Educação do Estado ou do Município. No ano seguinte fui convidado pelo José Maria Giffoni para treinar os juniores do Ceará no (mesmo) campo que tinha o Oliveira Canindé, o Erasmo Forte (ambos, hoje, técnicos de futebol) e com esse time era pra gente ir para a Copa São Paulo de Juniores. Acabamos nem indo. Nesse mesmo ano, eu fiz um curso do Banco do Nordeste e passei, mas só fui chamado em 1989.

Marcelo Vilar - Quando o banco chamou, fui morar em Lagarto, Sergipe. Fiquei um ano e alguns meses e fui transferido para Itapipoca. Em 1991, a convite do Eudi Assunção (ex-presidente do Itapipoca Esporte Clube), que nesse tempo ainda jogava, e do Francisco de Deus Alves (então presidente da seleção de Itapipoca) fui convidado para treinar o time no Intermunicipal. Foi quando chegou o Vicente Antenor (ex-prefeito de Itapipoca) e disse que ia colocar o time na Primeira Divisão (do Campeonato Cearense). A princípio nem acreditei muito, porque não tinha Segunda Divisão na época, mas em 1993 o Itapipoca E. C. foi fundado e, em 1994, a gente estava disputando a Primeira Divisão.
 Marcelo Vilar - Na época, eu peguei um cargo de chefia no banco, daí levei o Oliveira Ceará para ser o treinador do Itapipoca. Como eu tinha disputado o intermunicipal, tinha agendado um monte de jogador. Apareceu Stênio, Júnior Umirim, Samuel, mas em 1995 o Oliveira saiu e eu fui chamado pra ser o treinador do Itapipoca de novo. Treinei até 1997. Foi quando fui convidado pelo Sacha Jucá e o José Lino (ex-dirigentes) para treinar o Ceará.

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